Um funcionário, cuja identidade não foi revelada, foi demitido da empresa após se recusar a participar de um culto evangélico fora do horário de expediente. A situação, que ocorreu recentemente, foi registrada em vídeo pelo próprio trabalhador e rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais neste domingo (9).
Nas imagens, que viralizaram na plataforma X (antigo Twitter), um superior do funcionário questiona sua decisão de não participar do culto. “Se você não está bem para ficar em um culto, você não está bem para estar na empresa”, afirma o superior, gerando indignação entre os internautas. Um usuário comentou: “Um absurdo! Não se pode obrigar as pessoas a participarem de cultos religiosos”.
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a localização ou o nome da empresa envolvida no caso. No entanto, a situação levanta questões importantes sobre a liberdade de crença no ambiente de trabalho. A Constituição Federal brasileira garante essa liberdade e proíbe qualquer forma de discriminação religiosa.
Especialistas em direito do trabalho alertam que a imposição de atividades religiosas pode ser considerada assédio moral, podendo resultar em indenizações por danos morais para o funcionário afetado. Decisões judiciais anteriores já condenaram empresas que coagiram seus colaboradores a participarem de práticas religiosas, reforçando a importância do respeito à diversidade de crenças no ambiente profissional.