Leandro José de Arruda Flávio, advogado do medicina João Vitor Fonseca Vilela, de 22 anos, que atropelou e matou a corredora Danielle Correa de Oliveira, afirmou que o “cliente é uma pessoa de boa índole”.
João Vitor foi preso em flagrante após atropelar Daniel e uma outras mulher que estavam em um grupo de corrida, na MS-010, quando treinavam escoradas por dois veículos. O rapaz estava bêbado e dirigia em zigzag.
“O inquérito está em sigilo, eu não posso entrar em detalhes, mas o meu cliente está colaborando com tudo, está muito abalado, vocês puderam ver ali, ele. É uma pessoa de boa índole e infelizmente é um acidente trágico, a gente sabe disso”, pontuou o advogado chamando o crime de trânsito de acidente.
Arruda Flávio reforçou que João Vitor “está colaborando com tudo e vamos buscar que ele seja aplicado direito da maneira que ela tem que ser”.
A defesa ainda afirmou que João Vitor estaria sofrendo ameaças e que o jovem “não é uma pessoa ruim”.
“Ele está sofrendo ameaças, dizendo que vão matar ele dentro do presídio, a família está sofrendo ameaça também. É um caso muito complexo, de grande comoção, mas eu posso dizer para vocês, o meu cliente não é uma pessoa ruim, ele não é nada de. Que aparentemente seja, mas ele colaborou com tudo e vai continuar colaborando”, finalizou pontuando que não poderia entrar em detalhes sobre o que João Vitor falou, uma vez que há o sigilo do processo.
O juiz converteu a prisão em flagrante em preventiva.
O atropelamento
Testemunhas contam que Dani e outra mulher que também foi atropelada, estavam em um grupo de corredores que eram escoltados por dois veículos, quando foram atingidas. Conforme o boletim de ocorrência, o Corpo de Bombeiros foi acionado e ao chegar no local constatou que Danielle Oliveira já estava sem vida. Já a outra vítima, sofreu escoriações e foi socorrida até a UPA Coronel Antonino.
Relatos de testemunhas apontam que após atropelar as vítimas, o rapaz parou na via e foi detido pelo grupo. O estudante encontrava-se visivelmente embriagado, usava uma pulseira de uma casa noturna e no interior do veículo foram encontradas latas e uma garrafa de cerveja.
João se recusou a realizar o teste do bafômetro. No local foi realizado o termo de constatação de embriaguez e o veículo foi apreendido. Ele já estava acompanhado de um advogado que ficou com seus celulares.