Nesta segunda-feira (24), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo deu início aos trabalhos para investigar possíveis irregularidades na prestação de serviços do Consórcio Guaicurus e a responsabilidade da Prefeitura de Campo Grande.
Presidida pelo vereador Dr. Lívio, a reunião contou com a presença dos outros quatro membros da comissão: Ana Portela (relatora), Luiza Ribeiro, Junior Coringa e Maicon Nogueira.
Primeiras medidas da CPI
Na primeira reunião, os vereadores definiram que serão enviados mais de 30 requerimentos a órgãos competentes para coletar informações sobre o transporte público da capital. Além disso, foi criada, por unanimidade, uma ouvidoria para que trabalhadores e usuários do transporte possam enviar denúncias e sugestões anonimamente.
“Nesta primeira semana, vamos estruturar a CPI e aguardar os requerimentos dos outros vereadores. Depois disso, eu e Ana apresentaremos um cronograma”, afirmou o presidente da comissão, vereador Dr. Lívio.
As reuniões da CPI serão realizadas todas as segundas-feiras, enquanto as oitivas – depoimentos de testemunhas e envolvidos – acontecerão às quartas-feiras.
O que será investigado?
Os fatos determinados que serão apurados pela comissão incluem:
– A utilização de frota com idade média e máxima dentro do limite contratual e o estado de conservação dos veículos nos últimos cinco anos
– O equilíbrio financeiro contratual após a aplicação dos subsídios públicos concedidos pela Prefeitura ao Consórcio Guaicurus por meio das Leis Complementares 519/2024 e 537/2024
Com a abertura da CPI, a expectativa é que as investigações esclareçam os principais problemas enfrentados pela população com o transporte coletivo e apontem eventuais responsabilidades.