Na manhã desta quarta-feira (6), a Polícia Federal deflagrou a Operação Rede Limpa XIV, uma ação de combate a crimes de abuso sexual infantojuvenil na internet. A operação teve como alvo a produção, posse e distribuição de imagens e vídeos de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Durante a operação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Camapuã, município localizado no interior de Mato Grosso do Sul. Durante a ação, as autoridades apreenderam um dispositivo eletrônico que será submetido a perícia especializada, com o objetivo de identificar outros possíveis envolvidos e expandir a rede de combate a esse tipo de crime.
A Operação Rede Limpa faz parte de um esforço contínuo da Polícia Federal para reprimir a exploração sexual de menores no ambiente virtual, combatendo a veiculação de conteúdos ilícitos e, ao mesmo tempo, identificando e responsabilizando os criminosos envolvidos. A investigação busca identificar os responsáveis pela produção e distribuição dessas imagens, bem como desarticular as redes de exploração sexual que atuam na internet.
Em nota, a PF informou que a operação é um reflexo da crescente preocupação com o uso da internet para a exploração sexual de crianças e adolescentes, destacando que os crimes, muitas vezes, ocorrem de forma oculta nas plataformas digitais, exigindo ações rápidas e eficazes das forças de segurança.
A Polícia Federal reforçou o compromisso em continuar a luta contra o abuso sexual infantojuvenil, utilizando tecnologia e parcerias estratégicas para combater a produção e distribuição de conteúdos criminosos. O dispositivo apreendido será analisado para identificar possíveis novas vítimas e criminosos envolvidos, visando um desmantelamento completo das redes criminosas que operam na internet.
Este trabalho da PF, junto com outras instituições de segurança pública, é fundamental para proteger os direitos das crianças e adolescentes e assegurar que os responsáveis por tais crimes sejam devidamente punidos.
A Polícia Federal segue com as investigações e orienta que qualquer pessoa que tenha informações sobre crimes desse tipo denuncie à instituição, garantindo a proteção e o sigilo dos denunciantes.