No segundo dia do julgamento da operação Omertà, realizado em Campo Grande, o tribunal foi marcado pela ausência de alguns réus e pela dispensa de diversas testemunhas. Everaldo Monteiro, Jamil Name Filho, Marcelo Rios e Rafael Antunes Vieira estão sendo julgados pelo assassinato de Marcel Colombo, conhecido como ‘Playboy da Mansão’.
Enquanto Rafael Antunes Vieira e Marcelo Rios compareceram presencialmente, Jamil Name Filho participou de forma online devido à sua prisão em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Marcelo Rios, por sua vez, optou por não comparecer ao júri com base em uma decisão de sua defesa.
O advogado de Everaldo, Jail Benites de Azambuja, explicou que a escolha de participar online visava evitar exposição pública desnecessária, dado que Everaldo é um policial federal ainda ativo. Na segunda-feira (16), Everaldo também foi intimado, mas não compareceu.
Benites de Azambuja afirmou que os trabalhos seguem de maneira ordenada e que há expectativas de que o julgamento seja concluído antes do prazo previsto, com possibilidade de adiantar a conclusão para o terceiro dia, devido a desistências de algumas inquirições de testemunhas.
A defesa de Everaldo nega qualquer envolvimento dele no crime e afirma não haver provas substanciais contra ele. Já Rafael Antunes Vieira, acusado de ocultar a arma do crime, também nega sua participação e afirma que nunca confessou qualquer envolvimento no homicídio. Seu advogado, Yahn de Assis Sortica, destacou que a arma nunca foi encontrada e que Rafael apenas tinha vínculos de trabalho com a família Name.
Pedro Paulo Sperb Wanderley, advogado de Jamil Name Filho, o Jamilzinho, reiterou a negação de qualquer participação de seu cliente no crime, alegando falta de provas que o vinculem ao assassinato de Marcel Colombo.