Durante o julgamento dos réus Sthefanie de Jesus e Christian Campoçano, a testemunha Matheus Siqueira contou que ele e a genitora da menina Sophia saíram para comprar cocaína na biqueira “Boca do Zói”.
Antes disso, eles passaram 1 a 2 horas jogando sinuca em um bar, acompanhados pelas crianças, incluindo Sophia, que estava passando mal com dor na barriga.
Após o tempo no bar, Matheus e Stefanie saíram novamente para comprar cocaína. Já haviam consumido drogas e bebidas alcoólicas na casa, e permaneceram usando a droga até quase o amanhecer. As crianças, incluindo Sophia, permaneceram dentro da casa dormindo durante esse período.
A testemunha relatou que não houve qualquer menção de que Stefanie levaria Sophia ao posto de saúde no dia seguinte. Quando a testemunha soube que Sophia havia sido levada ao posto, foi dar apoio ao amigo Christian Camposano Leite. Ao descobrir que a menina havia falecido, Christian ficou “desesperado”.
Entrando em contradição diversas vezes, a testemunha arrolada pela defesa de Christian, disse que havia visto Stefanie levando Sophia ao UPA.
Este testemunho adiciona uma nova dimensão ao caso, revelando o ambiente de uso de drogas e a negligência que precederam o crime.
A defesa de Stefanie continua a argumentar que o contexto de abuso e isolamento foi determinante para as ações da acusada, buscando uma compreensão mais ampla dos fatores que influenciaram seu comportamento.