Um jovem morto por engano no lugar do pai. Três dias de julgamento. 15 mil folhas de processo. Três acusados. Uma mãe na assistência de acusação.
Jamilzinho condenado a 23 anos anos e seis meses de prisão. Marcelo a 23 anos e Vlad a 21 anos e seis meses. Todos condenados por homicídio duplamente qualificado.
Chegou ao fim, no final desta quarta-feira (19) um dos julgamentos mais históricos de Mato Grosso do Sul.
No banco dos réus m Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo e Marcelo Rios, que foram julgados como mandantes da morte de Matheus Xavier Coutinho, que morreu após ser atingido por tiros de fuzil.
Matheus teria morrido no lugar de seu pai, o ex-policial militar Paulo Roberto Xavier.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Jamilzinho e o pai, Jamil Name, junto a mais cinco pessoas, estariam envolvidos na execução de Matheus Coutinho.
A defesa alegou que tese da promotoria foi feita toda com base em indícios e não provas.
O júri já tinha sido adiado três vezes e dessa vez a defesa também tentou, mas não conseguiu adiar.
Foi mais de uma hora na sala secreta.
Então saiu a sentença.
Matheus foi morto na casa dos países na Rua Antônio Vendas, no Jardim Bela Vista em Campo Grande (MS). O alvo, no entanto, era o pai dele, Paulo Xavier, o PX. Ele prestava serviços para os Name, porém teria virado desafeto e então virou alvo. Ele é ex-capitão da Polícia Militar.