Maykon Araújo Pereira, de 32 anos, foi julgado nesta quarta-feira (28) em Campo Grande pelos crimes de estupro e homicídio da menina Isadora Araújo Martins, de 11 anos, carinhosamente chamada de ‘Estrelinha’. Ele recebeu uma sentença de mais de 34 anos de prisão em regime fechado.
O juiz Aluízio Pereira dos Santos, ao proferir a decisão, classificou os atos de Maykon com qualificadoras como motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ter cometido o crime visando ocultar outro, resultando em uma pena de 24 anos e 6 meses.
Em relação ao estupro perpetrado antes do assassinato, Maykon foi condenado a mais 10 anos. No total, as penas somam 34 anos e 6 meses de detenção.
Sentada na cadeira dos réus, estava também Inezita Ramos de Oliveira Araújo, mãe de Estrelinha. Ela foi acusada pelos mesmos delitos, mas foi absolvida pelo Tribunal do Júri.
Relembre o crime
Inezita saiu de casa na noite do 11 de dezembro de 2022 para beber em um bar acompanhada por amigos e deixou a filha, de 11 anos, cuidando de duas crianças mais novas.
Durante a ausência da mulher, Maykon entrou no local e bateu, estuprou e matou a vítima, fugindo logo na sequência. Ao retornar para casa, a mãe chamou pela filha no portão da frente. Como não foi atendida, entrou pelos fundos e viu a criança caída.
Ela gritou e uma equipe médica foi acionada. Houve tentativa de reanimação por uma hora, mas a vítima não resistiu. A residência estava toda suja e foi considerada local insalubre para a convivência das crianças. A menina de 11 anos era atendida por uma ONG e a família assistida pelo Conselho Tutelar.
Com informações Top Mídia News.