Na última quinta-feira (15), a Polícia Civil, por meio dos agentes da SIG (Seção de Investigação Geral) e do NRI (Núcleo Regional de Inteligência) de Três Lagoas, desmantelou uma fábrica clandestina de perfumes falsificados e prendeu o responsável em flagrante delito. A operação foi desencadeada após uma denúncia indicando que pessoas na área central estavam vendendo perfumes de origem duvidosa, produzidos de forma artesanal e com o uso de substâncias prejudiciais à saúde. Os policiais se dirigiram ao local indicado.
Ao perceber a chegada das viaturas, um dos suspeitos tentou fugir correndo, mas foi encontrado escondido em uma lanchonete nas proximidades. Em uma busca nas redondezas, os agentes descobriram várias sacolas cheias de frascos de perfumes de marcas renomadas, embalados em isopor e plástico, que o homem confirmou estar comercializando.
Ele foi questionado sobre onde preparava as embalagens, e então, levou os policiais até sua residência, localizada em um apartamento no Bairro Novo Oeste. No local, em um dos quartos, os agentes da SIG surpreenderam-se com uma espécie de laboratório.
No apartamento, havia dezenas de frascos de álcool etílico, de essências químicas, e quase 500 frascos vazios de perfumes, tudo espalhado pelo chão. O homem afirmou que adquiria as embalagens vazias de perfumes no “lixão”, ao valor de R$ 1,00 a unidade, e em seguida, misturava álcool etílico e essências de perfumes ou de produtos de limpeza adquiridas em lojas de produtos químicos, enchia os frascos e depois as vendia pelas ruas da cidade.
Tudo era feito manualmente no chão de um quarto, sem qualquer espécie de pesagens ou medições, nem higienização. Ele foi conduzido até a sede da SIG, onde foi autuado em flagrante pela prática do crime de falsificação e comercialização de substâncias cosméticas, com pena prevista de dez a quinze anos de reclusão.