Nesta sexta-feira (7), o Comsefaz (Comitê de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal) elegeu, por unanimidade, Flávio César Mendes de Oliveira, secretário de Fazenda de Mato Grosso do Sul, como seu novo presidente para o biênio 2025-2027. Essa escolha marca a primeira vez que um representante do Centro-Oeste assume a liderança do comitê, trazendo protagonismo e novas perspectivas para a região.
“Recebo com muita honra a missão de presidir o Comsefaz, um desafio que assumo com compromisso e responsabilidade. Essa escolha unânime representa o reconhecimento do trabalho que temos desenvolvido em Mato Grosso do Sul, consolidando o Estado como referência em gestão fiscal. Nosso foco será atuar com diálogo e articulação junto ao Congresso Nacional, Governo Federal e demais entidades, sempre em defesa dos interesses dos estados e do Distrito Federal. Trabalharemos para construir um federalismo mais equilibrado e um sistema tributário moderno e sustentável”, destacou Flávio César após sua eleição.
A eleição de Flávio César não apenas ressalta sua trajetória exemplar e habilidade de articulação, mas também reflete o momento de crescimento econômico e maturidade fiscal que Mato Grosso do Sul está vivendo. O estado, que se destaca como um dos mais dinâmicos do Brasil, agora ganha uma voz ativa nas discussões nacionais sobre políticas tributárias e fiscais, posicionando-se como uma peça-chave no desenvolvimento do federalismo brasileiro.
Atualmente, Mato Grosso do Sul está em uma fase de crescimento notável, consolidando-se como um dos estados mais promissores do país. Com um PIB projetado de R$ 190 bilhões em 2024 e expectativa de crescimento de 4,2% em 2025, o estado ocupa a terceira posição no ranking de liberdade econômica, estabelecendo um ambiente favorável para investimentos e empreendedorismo.
Nos últimos anos, o estado atraiu mais de R$ 65 bilhões em investimentos privados, impulsionando setores como o agronegócio, que teve um crescimento de 32% no PIB, e a indústria de transformação, que avançou impressionantes 996% em 16 anos. Com uma gestão fiscal sólida e eficiente, Mato Grosso do Sul é o estado que apresenta a maior taxa de investimento do Brasil. Além disso, é o terceiro estado com menor taxa de extrema pobreza e a terceira menor taxa de desocupação, com apenas 3,4%.
Sob a liderança de Flávio César na Secretaria de Fazenda, o estado alcançou conquistas significativas, incluindo a nota CAPAG A+, a mais alta classificação do Tesouro Nacional em termos de equilíbrio fiscal. Esse reconhecimento possibilitou a ampliação das operações de crédito com o aval da União, criando um ambiente econômico estável e atrativo para investidores.
Flávio César assume a presidência do Comsefaz em um cenário repleto de desafios para os estados e o Distrito Federal. Sua gestão terá como prioridade acompanhar as discussões sobre a reforma tributária, assegurando que os interesses estaduais sejam respeitados, especialmente no que diz respeito ao ICMS. Ele também buscará soluções para prevenir a guerra fiscal entre os estados, promovendo um ambiente mais equilibrado para a atração de investimentos.
Outro foco de sua gestão será a modernização da administração fiscal, promovendo o uso de tecnologias e práticas inovadoras para otimizar a arrecadação e a gestão dos recursos públicos. Flávio também pretende reforçar a representação do Centro-Oeste, garantindo que as demandas da região, caracterizada por uma economia dinâmica, mas com desafios logísticos e de infraestrutura, sejam adequadamente consideradas no panorama nacional.
Para o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, a eleição de Flávio César é um importante reconhecimento da maturidade da gestão fiscal do estado. “Ter um sul-mato-grossense à frente do Comsefaz é um símbolo do trabalho sério e transparente que temos realizado. Flávio César trará para o comitê a experiência e a visão de um estado que cresce com responsabilidade fiscal”, afirmou Riedel.
A eleição de Flávio César para a presidência do Comsefaz representa um marco histórico tanto para Mato Grosso do Sul quanto para o Centro-Oeste. Sob sua liderança, o estado terá a oportunidade de assumir um papel de destaque nas discussões políticas fiscais e tributárias do Brasil, garantindo que suas demandas e perspectivas sejam devidamente ouvidas em nível nacional.