Na difícil tarefa de defender uma mãe acusada de matar a própria filha, ou ao menos ser conivente com as agressões que levaram à morte da menina, a equipe de defesa de Stephanie de Jesus da Silva tentou de todas as formas diminuir ou até mesmo retirar a culpa da ré na questão da morte de Sophia.
Desde o primeiro dia de julgamento, a equipe de defesa de Stephanie, composta por cinco advogados, tentou descredibilizar as testemunhas chamadas ao tribunal. Além disso, apresentaram um laudo afirmando que Stephanie teria problemas psicológicos resultantes de abusos e violência doméstica.
Na tarde de hoje (5), durante o debate, a defesa foi além, afirmando que Stephanie não teria forças para lutar contra o ciclo de violência vivido ao lado de Christian. Mesmo sendo a responsável pela segurança e bem-estar de Sophia, Stephanie não tinha forças para evitar os abusos e agressões sofridas por parte do marido.
Stephanie chorou enquanto a defesa relembrava o relacionamento abusivo que ela teria vivido ao lado de Christian. A defesa destacou que Stephanie sofria violência doméstica e mencionou “90 atendimentos” que Stephanie recebeu na rede pública de saúde devido às agressões. A advogada argumentou que o medo que Stephanie tinha de Christian, do pai dele, que é policial militar, e do risco de perder a guarda das filhas, impediu que ela pedisse a separação.
A advogada Herika Ratto apontou inconsistências na constatação da hora da morte de Sophia na UPA, criticando o fato de o delegado não ter enviado uma equipe pericial para atestar a hora do óbito da menina no posto de saúde. Herika afirmou que a médica que atendeu Sophia foi debochada com a defesa de Stephanie, ao declarar que Sophia estava morta cerca de quatro horas antes de chegar à UPA.
Para reforçar seu ponto, Herika apresentou um áudio enviado por Christian ao amigo Erick às 12h51, no qual se ouve Sophia dizendo ao fundo “mãe está doendo”. Esse áudio sugere que Sophia ainda estava viva nesse horário.
Stephanie chorou enquanto a defesa relembrava o relacionamento abusivo que ela teria vivido ao lado de Christian. A defesa destacou que Stephanie sofria violência doméstica e mencionou “90 atendimentos” que Stephanie recebeu na rede pública de saúde devido às agressões. A advogada argumentou que o medo que Stephanie tinha de Christian, do pai dele, que é policial militar, e do risco de perder a guarda das filhas, impediu que ela pedisse a separação.
O julgamento continua com a defesa buscando esclarecer os fatos e defender Stephanie das acusações, enquanto a sociedade espera ansiosamente por justiça para Sophia.