Ofício emitido pelo Procurador-Geral de Justiça, Romão Avila Milan Junior, confirma que o nome do candidato não é mencionado no pedido de delação premiada apresentado por David Cloky Hoffaman Chita ao órgão. A informação foi enviada pela assessoria do candidato nesta terça-feira (1).
“… para atender à solicitação apresentada e considerando o que consta no pedido do suposto colaborador, é importante informar que não existe, no âmbito da Procuradoria-Geral de Justiça, proposta, tramitação ou acordo de colaboração premiada decorrente do requerimento feito por David Cloky Hoffaman Chita. Além disso, no referido documento, não foi mencionada qualquer conduta criminosa relacionada a Humberto Rezende Pereira,” diz o documento do Ministério Público Estadual.
De acordo com a assessoria o comunicado divulgado pelo MPE-MS coloca um ponto final nas tentativas de opositores de Beto Pereira de manchar sua imagem perante os eleitores da capital.
Para contextualizar: David Cloky Hoffaman Chita, um despachante foragido da Justiça, tem um mandado de prisão em aberto por sua participação em esquemas de corrupção no Detran-MS. Ele está sendo investigado por envolvimento em um esquema de propinas e fraudes no cadastro de veículos, onde documentos eram manipulados em troca de pagamentos indevidos. Essas práticas ilegais foram denunciadas em 2020 durante a Operação Gravame, que revelou irregularidades no órgão.
Acusado de liderar esse esquema de desvio de verbas, Chita tem buscado um acordo de delação premiada. Contudo, de acordo com o site de notícias Midiamax, ele teria mencionado o nome de Beto Pereira, alegando que o candidato seria o chefe da suposta quadrilha e que utilizaria os recursos desviados para financiar sua campanha à Prefeitura de Campo Grande. O MPE-MS refutou categoricamente essas alegações. “No requerimento mencionado, não há referência a qualquer fato envolvendo o requerente – Humberto Rezende Pereira, e seu nome não é citado no documento,” afirma o Procurador-Geral de Justiça, Romão Avila Milan Junior.