Essa é a segunda denúncia contra o ex-coordenador do abrigo
Um adolescente de 14 anos, acompanhado por uma advogada que está representando adolescentes de um abrigo denunciou na DEPCA, o ex-coordenador que o injuriava e fazia ameaças constantes. O caso foi registrado na tarde desta quarta-feira (12/7), em Campo Grande (MS).
Segundo o registro durante o depoimento especial a vítima relatou que o ex-coordenador da Casa de Abrigo costumeiramente dizia “você é biba”, “viadinho”, “com essa bunda você não passa fome não” o menino também era chamado de “delinquente” e “marginal”.
Além disso era maltratado e recebia ameaças de ser enviado ao CETREMI (Centro de Triagem do Migrante). Entre as situações narradas constam episódios em que o adolescente era privado de comprar roupas novas e coisas que precisasse para uso pessoal. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso e tomar medidas pertinentes.
O caso foi registrado como ameaça, maus tratos e injúria qualificada pela LGBTFOBIA.
Outro caso
Um adolescente, que não teve a idade informada, foi até a delegacia acompanhado por uma advogada e a mãe adotiva para denunciar que o Coordenador de uma casa de abrigo está desviando o dinheiro do seu trabalho. O caso foi registrado na tarde de terça-feira (11/7), em Campo Grande (MS).
A vítima passou pelo atendimento do setor psicossocial e relatou que o coordenador de 58 anos, da casa de abrigo em que ele vivia antes de ser adotado realizava desvios do salário que recebia. Sendo que o adolescente trabalha em uma instituição financeira e que o pagamento que recebia era transferido para a conta do autor.
O adolescente percebeu o desvio por meio dos extratos bancários e após consultar o gerente do banco confirmou a situação. E ao verificar com os colegas constataram que apresentava o mesmo problema. Ele avisou ao homem da situação, que já não está mais na função de coordenador da casa de abrigo, como era seu curador o autor solicitou o bloqueio ao acesso da conta da vítima.
Segundo informações preliminares a família teve conhecimento que os fatos narrados aconteceram com aproximadamente 11 adolescente até o momento, todos da referida Casa Abrigo. O caso foi registrado como peculato.