A prefeita Adriane Lopes (PP) lançou propostas claras para enfrentar o crescente problema da população em situação de rua e usuários de drogas em Campo Grande. Em sua busca pela reeleição pela coligação “Sem Medo de Fazer o Certo”, Adriane defende uma abordagem integrada, que une saúde, segurança e assistência social, visando implementar uma política pública eficaz e humanizada.
Reconhecendo a complexidade da dependência química, Adriane afirmou que o tratamento não deve ser encarado apenas como um problema de segurança pública. “Nossa prioridade é a expansão dos serviços de acolhimento e tratamento, combinando saúde, segurança e assistência social”, declarou a prefeita. Um dos marcos dessa iniciativa foi a inauguração de um novo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas, que ampliou o atendimento à população vulnerável e planeja expandir ainda mais seus serviços nos próximos anos.
A prefeita também ressaltou a importância de fortalecer parcerias com comunidades terapêuticas e a rede de acolhimento, como o Centro POP, que oferece apoio a moradores de rua e dependentes químicos. Essas ações, segundo ela, têm como objetivo proporcionar um caminho real para o tratamento e a reintegração social, indo além da simples repressão.
Um dos principais desafios destacados por Adriane é o aumento de áreas com alta concentração de usuários de drogas. Para lidar com essa situação, sua gestão aposta em uma estratégia abrangente: “Nosso foco é a prevenção, o tratamento e a reintegração dessas pessoas à sociedade”, afirmou. A ampliação do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) de 8 para 11 equipes tem garantido uma cobertura mais efetiva, com atuação 24 horas em todas as regiões da cidade, permitindo que as equipes ofereçam acolhimento e tratamento em abrigos e serviços de saúde.
A prefeita, no entanto, reconhece os limites legais que não permitem a abordagem compulsória de pessoas em situação de rua ou dependentes químicos. “É um trabalho de paciência, de construção de confiança e de oferta contínua de ajuda”, explicou.
Além de promover assistência social, a gestão de Adriane tem fortalecido as ações de segurança pública em áreas críticas, buscando garantir a ordem nas regiões afetadas pela presença de dependentes químicos. “Estamos trabalhando em parceria com as forças de segurança, mas nossa ênfase não está apenas na repressão. Queremos garantir a dignidade dessas pessoas e oferecer uma nova chance de vida”, enfatizou.
Com o objetivo de reinserir essas pessoas no mercado de trabalho, Adriane também destacou a importância dos programas de capacitação realizados em parceria com a Funsat. A ideia é que, ao oferecer oportunidades de qualificação profissional, aqueles em situação de vulnerabilidade possam retomar suas vidas de forma digna.
Se reeleita, Adriane pretende intensificar ainda mais os serviços voltados ao tratamento de dependentes químicos e ao atendimento da população em situação de rua. A ampliação dos CAPS e o fortalecimento das parcerias com comunidades terapêuticas estão no cerne do seu plano de governo, além da continuidade das ações de abordagem social e segurança.
“A questão das drogas é um problema complexo, mas nosso compromisso é enfrentá-lo com uma política intersetorial, envolvendo saúde, segurança e assistência social. Vamos continuar expandindo esses serviços, garantindo que tanto os dependentes quanto a sociedade sintam os efeitos de uma cidade mais segura e inclusiva”, concluiu Adriane Lopes.