O período de pré campanha tem sido animado em Campo Grande (MS) e antes mesmo de começar a campanha para prefeito as decisões judiciais já esquentam os bastidores e dá uma mostra do que está por vir.
Nesta quinta-feira (25) dois pré candidatos a prefeitura da Capital,conseguiram decisões judiciais que colocaram mais lenha na fogueira das vaidades eleitorais.
Candidata a reeleição, a atual prefeita Adriane Lopes (PP), após
solicitação do diretório municipal do partido Avante, o juiz eleitoral Francisco Vieira de Andrade Neto proibiu o pré-candidato do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, Beto Pereira, de impulsionar conteúdo com críticas à gestão da prefeita Adriane Lopes (PP).
De acordo com a legislação eleitoral, o impulsionamento é proibido neste período.
O Avante, que apoia a reeleição de Adriane Lopes, ajuizou uma representação eleitoral com pedido de liminar contra o tucano por promover conteúdos negativos nas redes sociais sobre a atual administração e outros pré-candidatos.
Na decisão, o juiz Francisco Vieira de Andrade Neto ressaltou que “o impulsionamento de conteúdo, independente do teor da mensagem, é proibido pela legislação eleitoral antes do período de propaganda eleitoral.”
Já o tucano Beto Pereira conseguiu na Justiça Eleitoral a quebra de sigilos telefônicos para que a Anatel forneça os dados da contratação, o bloqueio da linha telefônica e a identificação dos responsáveis pela disseminação de uma pesquisa eleitoral forjada, orquestrada com a intenção de prejudicar a pré-candidatura dele.
De acordo com a assessoria a “pesquisa” foi disseminada por meio de disparo em massa efetuada por robôs, trazendo conteúdo recheado de inverdades e desinformação.
Para a defesa de Beto, após a divulgação de uma lista de candidatos inelegíveis publicada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), foram espalhadas “Fake News” por meio de gravações.
Foi pedida a apuração de abuso do poder econômico e dos meios de comunicação por parte de eventual adversário político.
Conforme a decisão a Justiça Eleitoral eleitoral entendeu que os responsáveis pelo disparo da pesquisa falsa estão “manipulando os eleitores de Campo Grande para beneficiar sua própria candidatura, conduta essa que gera a cassação do registro daquele que tenha se beneficiado com os ataques contra Beto Pereira”.