Familiares de Hudson de Oliveira Ferreira, de 39 anos, buscam a identidade do homem que estava dirigindo um Porsche Cayenne na noite do dia 22 de março na avenida Antônio Maria Coelho em Campo Grande (MS).
O entregador de aplicativo que estava trabalhando teve sua moto Honda CG 160 atingida por um carro em alta velocidade.
Ele foi levado em estado grave na Santa Casa da capital sul-matogrossensse, não resistiu aos ferimentos e faleceu dois dias depois.
De acordo com o que consta na certidão de óbito as causas da morte foram politraumatismo por ação contundente devido à colisão automobilística e embolia pulmonar.
Inicialmente o BO foi registrado como “lesão corporal na direção de veículo automotor” e após luta da família foi alterado para “praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor”.
Além disso, houve omissão de socorro, no entanto, a família cobra das autoridades para que o condutor seja identificado.
Imagens de câmera de segurança de um imóvel em frente — mostra o momento exato em que um carro atingiu Hudson e testemunhas apontam que o carro era um Porsche Cayenne.
Conforme explica a advogada que representa a família, Janice Andrade, as testemunhas que viram o acidente confirmam a marca do carro, no entanto, a polícia, até agora, não identificou o condutor.
“Trata-se de um trabalhador que estava fazendo entregas quando foi atingido por um Porsche em alta velocidade. Logo após a batida, ele estava consciente, poderia ter sido salvo se tivesse recebido ajuda rapidamente”, afirmou a advogada. “Precisamos identificar quem estava dirigindo o carro. A família merece Justiça.”
Outra reclamação da família é que não há notícias sobre o andamento do caso. “A justiça é lenta, mas quando querem, são rápidos. Só queremos que ele pague pelo que fez, tirar a vida de um trabalhador, um pai de família”, disse.
Para a família não deve ser “tão difícil identificar um carro de luxo na cidade”. O veículo tem o valor aproximado de R$ 500 mil.