Desde ontem (5) moradores do bairro Vila Nasser e região do Nossa Senhora das Graças se dizem apavorados porque uma mulher, que seria supostamente a mãe da menina Estrelinha, estaria ameaçando “fazer mal às crianças” do bairro. O motivo? Ela teria ficado “maluca” após a morte da filha, que em janeiro de 2023.
Isadora foi estuprada e morta após a mãe sair para fazer programas, e Maykon Araujo Pereira invadiu a casa, estuprou e matou a menina que tinha apenas 11 anos.
A mulher, foi presa em flagrante por abandono de incapaz, no entanto, segundo as informações policiais ela recebeu alvará de soltura em 22 de junho de 2023.
Nas mensagens, pessoas afirmam que ela teria fugido do Hospital Santa Casa e estaria ameaçando crianças. Conforme apurado pela nossa reportagem, a mulher de fato esteve internada no local, porém teria evadido ainda em janeiro deste ano.
No grupo do bairro, uma mulher garante que I.R.O.A, de 41 anos, estaria “andando pelo bairro e dizendo que vai roubar crianças para machucar” e reforça “pelo amor de Deus, tomem cuidado”.
Outras moradoras afirmam que é preciso chamar a polícia para ela e no grupo circula ainda, uma foto que seria da mãe de Estrelinha.
A informação causou pânico em muitas mães, que mesmo sem saber da veracidade do que foi relatado, passaram a espalhar tanto a foto quanto as mensagens. “Tem que chamar a polícia. Já soltaram essa louca”, escreveu uma.
“Então, essa maldita aí, tem que ficar atenta com as crianças. Ela quase morreu na cadeia”, escreveu uma outra mulher no mesmo grupo. As pessoas então se posicionam ser contra a mulher andar pelas ruas do bairro.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil que informou que a mulher foi solta em junho e tem passagens policiais por ameaça, invasão de domicílio abandono de incapaz, se do fato resulta morte e em 2019, após ter sido ameaçada de despejo pelo dono da casa em que morava, tocou fogo na residência e ficou dentro do quarto, sendo socorrida por populares, que chamaram as autoridades competentes.
Foram solicitadas informações oficiais para a Assessoria da Santa Casa de Campo Grande, que confirmou que a paciente foi levada pela URSA com relato de ter sido encontrada em via pública com rebaixamento de nível de consciência. “Ficou em leito de enfermaria, em vigilância clínica e infeciosa, aos cuidados da equipe multiprofissional. Após recuperar consciência, recusou continuidade de tratamento mesmo sob orientação médica, da assistente social e enfermeira e evadiu-se do hospital no dia 15/01/2024.”